Querida darwiniana
Não, minha querida, o darwinismo não é uma lei cega. Ouve esta passagem:
“Não há dúvida de que (…) as mulheres, tal como os homens, admiram aqueles que são mais fortes que elas. Mas admirar uma pessoa mais forte e viver dominada por essa pessoa são duas coisas diferentes. Os fracos podem não ser adorados ou admirados; mas isso não significa que as pessoas não gostem deles ou que os evitem (…). Talvez [eles] falhem nas emergências; mas a vida não é uma emergência contínua: é uma sucessão de situações para as quais não é necessária uma força excepcional, e que mesmo as pessoas fracas conseguem aguentar se tiverem um parceiro forte que as ajude”.
Não é Darwin (nem Strindberg): é George Bernard Shaw. Eu pensava que ele era cínico, mas afinal cínica és tu, minha querida darwiniana.
“Não há dúvida de que (…) as mulheres, tal como os homens, admiram aqueles que são mais fortes que elas. Mas admirar uma pessoa mais forte e viver dominada por essa pessoa são duas coisas diferentes. Os fracos podem não ser adorados ou admirados; mas isso não significa que as pessoas não gostem deles ou que os evitem (…). Talvez [eles] falhem nas emergências; mas a vida não é uma emergência contínua: é uma sucessão de situações para as quais não é necessária uma força excepcional, e que mesmo as pessoas fracas conseguem aguentar se tiverem um parceiro forte que as ajude”.
Não é Darwin (nem Strindberg): é George Bernard Shaw. Eu pensava que ele era cínico, mas afinal cínica és tu, minha querida darwiniana.