Marie Antoinette
É o meu segundo combate cinéfilo do ano. Depois de atacar a pífia ingenuidade «fantástica» de Shyamalan, defendo com gosto a frivolidade histórica de Sofia Coppola. No próximo sábado, na revista NS, num texto que começa assim:
«Marie Antoinette» não é sobre Maria Antonieta. É claro que o argumento se baseia numa biografia (escrita por Antonia Fraser) da esposa de Luís XVI, que o palácio de Versalhes que vemos é mesmo o palácio de Versalhes, é claro que existe uma «reconstituição histórica» vistosa, com cenas exteriores e interiores deslumbrantes, vestidos sumptuosos, móveis vetustos, coreografias impecáveis e uma vaga sinopse das questões políticas da época. Mas não se espere exactidão factual num filme que toma a sua heroína como um caso e não como um exemplo.
«Marie Antoinette» não é sobre Maria Antonieta. É claro que o argumento se baseia numa biografia (escrita por Antonia Fraser) da esposa de Luís XVI, que o palácio de Versalhes que vemos é mesmo o palácio de Versalhes, é claro que existe uma «reconstituição histórica» vistosa, com cenas exteriores e interiores deslumbrantes, vestidos sumptuosos, móveis vetustos, coreografias impecáveis e uma vaga sinopse das questões políticas da época. Mas não se espere exactidão factual num filme que toma a sua heroína como um caso e não como um exemplo.