Artistas
A arte contemporânea é campo fértil de paródia, sobretudo na sua componente «performativa». Lembro-me de ler num jornal inglês a história de um «artista» que convidou um espectador a subir ao palco, lhe pediu para assinar um papel de «consentimento» (de quê, o papel não explicava), o amarrou e o sodomizou ali mesmo, perante a plateia incrédula. Em sua defesa, declarou depois que aquilo era um espectáculo sobre «o pós-modernismo e essas merdas».
Recentemente, em Serralves, num ciclo sobre «o corpo» (ah, «o corpo»), houve uma performance chamada «The Weight of the Breast», que se apresentava como uma «reflexão sobre a condição da mulher no palco masculinizado do rock» e que consistia em 20 mulheres em topless a tocar bateria (palavra de honra).
Eu realmente uma das coisas que mais gosto nestas «performances» e nestas «reflexões» é que puxam sempre pela javardice. Há sempre mamas e pilas e tal. É que eles são artistas mas não são parvos.
Recentemente, em Serralves, num ciclo sobre «o corpo» (ah, «o corpo»), houve uma performance chamada «The Weight of the Breast», que se apresentava como uma «reflexão sobre a condição da mulher no palco masculinizado do rock» e que consistia em 20 mulheres em topless a tocar bateria (palavra de honra).
Eu realmente uma das coisas que mais gosto nestas «performances» e nestas «reflexões» é que puxam sempre pela javardice. Há sempre mamas e pilas e tal. É que eles são artistas mas não são parvos.