O paradoxo do Natal
Talvez o melhor Natal da última década: um Natal sem alegria. Se extrairmos a alegria, nada de mau acontece. Num Natal ou noutra ocasião, participamos nos rituais todos e ignoramos os rituais todos, repetimos por costume e convivência e quase necessidade, mas não significa nada, não custa nada, não fica nada. Estamos e não estamos, nada nos toca. Um Natal inteiramente sem alegria, isto é, inteiramente sem sofrimento.