Não correspondido
Howard Suber, professor na UCLA, escreveu um idiossincrático dicionário de cinema. A entrada sobre «unrequited love» diz que nos filmes comerciais nunca há amores não correspondidos: o amor é sempre correspondido nalgum momento, ainda que seja no passado ou no futuro. A ausência total de reciprocidade impede a existência de uma história. E sem história não há cinema (comercial). Em contrapartida, nota Suber, o sexo não correspondido é uma constante no cinema. E por razões evidentes: porque é um óptimo dispositivo cómico.
A diferença entre o cinema e a vida? Agora não me ocorre nenhuma
A diferença entre o cinema e a vida? Agora não me ocorre nenhuma