Bigger than life
Parecem nomes de familiares mortos. São algumas das muitas salas de cinema lisboetas que eu ainda frequentei e que já fecharam: Quarteto, Condes, Mundial, Tivoli, Éden, Império, Estúdio, Apolo 70, Berna (e houve outras onde nunca cheguei a ir como o Estúdio 444, o Odéon, o Paris ou o Roxy). Hoje em dia os cinemas de Lisboa estão quase todos em centros comerciais, e reconheço que alguns são confortáveis e têm óptimas condições técnicas (como o UCI); mas alguma coisa se perdeu na experiência do cinema: a marca de programação de uma sala única, o convívio entre amigos cinéfilos, coisas tão simples como os bilhetes tipo comboio do Quarteto, as cadeiras do Condes que desciam quando nos sentávamos ou a sensação de estarmos no mesmo Tivoli onde tinha estreado em 1957 Bigger than Life.
(agradeço ao Paulo Ferrero que me refrescou a memória)