Chevènement
As pessoas acham que eu invento histórias de taxistas. Mas não invento nadinha. Simplesmente, como ando muito de táxi vou encontrando muitos cromos.
Ontem à noite, passávamos pela Praça de Espanha (e eu caladinho) quando o meu taxista exclama: «Quem, o Chevènement? Fui eu que causei a queda dele».
Há várias coisas curiosas aqui:
1) Ninguém tinha falado em Chevènement (apesar do enganador «quem?»)
2) O meu taxista conhecia (nalgum sentido) o político francês Jean-Pierre Chevènement
3) O taxista estava convencido de que tinha «causado a queda» de Chevènement.
Ainda repliquei, não sei bem porquê: lembrei vagamente as desavenças no PSF e a corrente «soberanista». Mas ele atalhou: «Nada disso. Eu é que causei a queda do Chevènement». Assenti. Senão ele ainda me dizia que tinha escrito Les mots et les choses.
Ontem à noite, passávamos pela Praça de Espanha (e eu caladinho) quando o meu taxista exclama: «Quem, o Chevènement? Fui eu que causei a queda dele».
Há várias coisas curiosas aqui:
1) Ninguém tinha falado em Chevènement (apesar do enganador «quem?»)
2) O meu taxista conhecia (nalgum sentido) o político francês Jean-Pierre Chevènement
3) O taxista estava convencido de que tinha «causado a queda» de Chevènement.
Ainda repliquei, não sei bem porquê: lembrei vagamente as desavenças no PSF e a corrente «soberanista». Mas ele atalhou: «Nada disso. Eu é que causei a queda do Chevènement». Assenti. Senão ele ainda me dizia que tinha escrito Les mots et les choses.