Um disfarce do destino
Dão à personagem principal de La Jetée (1962) a oportunidade de fugir para o futuro, onde fica a salvo de todo o mal. Mas ele, em parte por causa de um rosto feminino, prefere regressar ao passado e tentar recuperar uma hipótese de felicidade. Eu escolheria o mesmo. Acredito no passado e descreio do futuro. O filme explica isso num fulgurante aforismo «Ce sophisme fut acepté comme un déguisement du destin».