A mais forte
Fadren / O Pai (1887) é uma defesa dos homens (contra o feminismo de Ibsen) e um violento ataque misógino com ressonâncias autobiográficas (o casamento de Strindberg com Siri von Essen corria mal).
A perfídia feminina é dada nesta peça através das maquinações da mulher do Capitão, Laura, feitas sobretudo através da sugestão. Ela sugere que a filha deles é filha de outro homem, sugere que o marido está louco, sugere que ela é o elemento mais forte do casal. E jogando com essas insinuações ou calúnias, destrói o Capitão, um homem muito menos viril do que aparenta.
CAPITÃO: (…) Pensei que desprezasses a minha falta de masculinidade, e quis conquistar-te como mulher sendo um homem.
LAURA: Esse foi o teu erro. (….) O amor entre um homem e uma mulher é uma guerra.
E nessa guerra ela é, de facto, a mais forte.
A perfídia feminina é dada nesta peça através das maquinações da mulher do Capitão, Laura, feitas sobretudo através da sugestão. Ela sugere que a filha deles é filha de outro homem, sugere que o marido está louco, sugere que ela é o elemento mais forte do casal. E jogando com essas insinuações ou calúnias, destrói o Capitão, um homem muito menos viril do que aparenta.
CAPITÃO: (…) Pensei que desprezasses a minha falta de masculinidade, e quis conquistar-te como mulher sendo um homem.
LAURA: Esse foi o teu erro. (….) O amor entre um homem e uma mulher é uma guerra.
E nessa guerra ela é, de facto, a mais forte.