3.12.08

A paixão dos fortes

Ele disse, ou disse eu depois daquilo que ele me disse a mim: é verdade que quem ama faz sacrifícios, é uma verdade trivial, mas há uma coisa mais importante que isso: quem aceita a ideia de sacrifício já aceitou a ideia do amor. O sacrifício não é apenas uma parte integrante do amor; o sacrifício é a própria definição do amor, porque é a suspensão do egoísmo.

Ele não me conhecia de lado nenhum, mas garantiu, ou garanti eu depois daquilo que ele me disse: ela não recusou o amor por ter recusado o sacrifício; ela fugiu do sacrifício porque foge do amor. Porque admitir a fraqueza é dar parte de fraca, e ela tem a paixão dos fortes.