30.12.08

Sweet about me

Acordo com aquela canção em que uma menina repete no refrão «nothing sweet about me», mas não adianta, mesmo que o demónio tome a forma de telefonia matinal não adianta, acabou-se, sweet ou nothing sweet acabou-se, nem todas as meninas são doces, que espécie de idiota imagina tal coisa?, e onde não há ternura não há obrigações, cada um vai à sua vida, já foi, tenho pena que fique essa memória dela e essa experiência de mim, um «nothing sweet» mútuo e em fases, a dela calculista e a minha quase criminosa, mas paciência, o demónio que não me tente que eu já lhe dei suficientes agrados, que ele vá à sua vida, como ela e eu, porque é preciso renunciar à tentação da tristeza e depois à tentação da amargura, e então quem é derrotado é o próprio demónio que, quem sabe, talvez um dia se torne dócil.